História
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Conteúdo
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Em 1946, morava no Rio de Janeiro, e desde
menino não via o meu pai. Descobrimos (eu e meu irmão), o endereço do
mesmo, através do Departamento de Geografia Terra e Colonização, do
Estado do Paraná... |
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Quando eu tinha três anos de idade,
minha mãe separou-se do meu pai e mudamos para Marília-SP. Naquela época,
aquela cidade chamava-se Alto Cafezal... |
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Nasci em 2 de fevereiro de
1924. Minha mãe tinha 24 anos e já encontrei meu irmão com dez.
Casou-se com 13 anos. não podia dar certo. Sou caipira do interior de São
Paulo... |
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Buraco
da Felicidade
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Na calçada aqui de casa, estava conversando com a
minha neta Eveline e chegou uma vizinha perguntando: "É sua
neta?". Sim, respondi. --"De quem ela é filha?".
Deu-me branco e tive que raciocinar... |
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Minha gente: quando vou à cidade de carro,
sempre ofereço carona. Outro dia levei um senhor e ele profundamente
agradecido, perguntou-me: "O senhor mora aqui no
bairro?" -- Desde 1957, respondi... |
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Devido o carnaval, volto a
falar sobre mim. Quando tinha meus seis anos mais ou menos, na cidade de
Marília-SP, morávamos defronte à praça onde tinha feira todos os
domingos... |
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Há uma década atrás, eu tinha apenas
dezessete netos. Hoje, por enquanto, vinte e um! O Natal, na minha casa,
sempre teve um movimento anormal. É tanta criança que no auge da
alegria, chega haver trombadas entre si. O Cemitério Municipal
faz divisa com o nosso bairro... |
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A minha filha caçula Naila, funcionária do INSS em
Belo Horizonte, é muito diferente dos seus sete irmãos. Aliás, ninguém
é igual, todos somos diferentes... |
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M/filhos: casei-me com
Jahyra em dezembro de 1953. Depois confessou-me: "Waldemar o que
mais admiro em você, é a sua capacidade de transformar o seu passado
de luta, tudo em piadas"... |
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O
despestar para o amor
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Hélder, no Rio de Janeiro, em 1938, eu
adolescente e inexperiente, caí nas garras de uma mulher
casada. Veja a história dentro de toda realidade e que sua mãe conhece... |
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Quando eu tinha dez anos de
idade (1934), mudamos de Marília-SP para o Rio de Janeiro. Fomos morar
no Morro São Carlos (rua São Roberto, 163). Minha genitora sempre foi
analfabeta e eu era encarregado de fazer cartas aos parentes... |
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Mar
de Espanha
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Chegamos em Paranaguá, via Curitiba,
noventa e seis pessoas e resolvemos dar um passeio de barca,
logo após o almoço. Uma vez embarcados, deixei Jahyra de lado e pedi
licença ao timoneiro para ficar na cabine apreciando a navegação. ... |
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Nordestinos
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Meus medeiros, recebi de N.Yorky, da Virgínia,
amiga da Naila, uma lista enorme de expressões nordestinas. Respondi
contando uma história. Eis com beijos para todos vocês. |
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Conto
de outra
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Este conto foi enviado ao meu pai e achando
interessante passou para mim. É da autoria de Rosângela Scheithauer.
Vale a pena. |
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Itamar
Franco
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Hélder, este é o quadro de
formatura do Científico de 1948 no Granbery. Eu ainda não era
kareka e o Itamar Franco não usava o famoso topete. |
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Carta
para uma amiga
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Marci, na internet
considero-me uma ilha cercada de tons lindos de pessoas como você. Além
de cidades do exterior, dos (EE.UU., Canadá e Peru), recebo mensagens
de vários estados do Brasil. |
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O Amor
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O amor é uma coisa
maravilhosa. Quando se é jovem, apaixona-se por uma moça mas por
que? Ela é jovem, bonita, tem uma pele lisa e a flagrância da
idade. |
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Perereka
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Hélder, mais uma história
real: Em 1950, ainda universitário, fui morar na casa de um americano
de nome Charles Terrel, na rua Julieta Andrade, 30 - bairro do Granbery. |
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Tempo
pra nada
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Vou contar uma piada
que não é piada - é a pura verdade. |
